Nome científico: Astrocaryum vulgare Mart.
Nomes comuns: tucum, tucumã
Família botânica: Arecaceae (Palmae)
Características gerais do tucum
O tucum é uma palmeira com caules múltiplos, repleta de espinhos.
As folhas também são providas de espinhos.
Ocorre em áreas úmidas e perturbadas, em solos arenosos, drenados e de baixa fertilidade. É comum na região nordeste da Amazônia, no Suriname, na Guiana Francesa e nos estados brasileiros do Maranhão, Pará e Tocantins.
O tucum pode alcançar de 10 a 15 metros de altura. Quando atinge idade avançada, perde os espinhos localizados no caule.
Os pecíolos, após passarem por processo de maceração, são utilizados na confecção de esteiras, cestas entre outros usos. As flores são abertas para produzir uma bebida fermentada, conhecida como “vinho de tucumã”.
O caule é usado para construções rurais e cercas, e o palmito também pode ser consumido como alimento.
Um quilo dos frutos do tucum possui aproximadamente 50 sementes, que germinam e têm desenvolvimento lento. Portanto, em áreas de ocorrência da espécie, é recomendável coletar as plântulas que ficam sob as plantas matrizes.
Propriedades nutricionais, medicinais e industriais: o fruto é normalmente consumido in natura; sua polpa é rica em óleo (empregado no fabrico de sabão, cosméticos e medicamentos), provitamina A e vitaminas B e C; suas cascas são usadas na defumação de borracha.
Fontes: Jairo Fernando Pereira Linhares (Dr. em Agricultura pela UNESP/Jaboticabal) e Maria Ivanilde de Araújo Rodrigues (Dra. em Ciências Biológicas-Botânica pela UNESP/Jaboticabal)
Referências bibliográficas:
PINHEIRO, Claudio Urbano Bittencourt. Palmeiras do Maranhão: onde canta o sabiá. São Luis. Gráfica e Editora Aquarela, 2011. 232p.
PINHEIRO, Claudio Urbano Bittencourt. Plantas Úteis do Maranhão: região da Baixada Maranhense. 2010. 260p.
LORENZI, Henri. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas. Instituto Plantarum de Estudos da Flora. 2006.