Nome científico: Crataeva tapia L.
Nome popular: Tapiá, cabaceira, cabeceira, trapiá, pau-d’alho
Família botânica: Brassicaceae
Distribuição geográfica e habitat: Nativa do Brasil, ocorre também na América Tropical. No Brasil, ocorre na Floresta Amazônica, avançando para outras formações florestais como a Caatinga nordestina onde habita principalmente as matas ciliares, o Cerrado e o Pantanal. Aparece também no Chaco da Bolívia e do Norte da Argentina. Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.300 m de altitude.
Características gerais: Planta com até 12 m de altura, perenifólia com folhas compostas, trifoliadas, glabras, alternas, membranáceas, sob pecíolo circular, longo de 5 a 9 cm de comprimento, cuja lamina foliar é presa por peciólulos subsésseis. A lamina foliar é oval ou oblonga com 5 a 15 cm de comprimento por 2 a 7 cm de largura, com base aguda e acuminados no ápice. Os folíolos laterais são oblíquos e cuneiformes na base. As flores são brancas, com longos estames vináceos, em racemos corimbosos terminais. O fruto é uma baga de 3 a 5 cm, globosa, de cor amarelada, com polpa suculenta.
Clima: Suporta temperaturas mínimas de até – 3º C no inverno, ou temperaturas máximas de até 38º C.
Solo: Prefere solos argilosos, ricos em matéria orgânica, na proximidade dos rios.
Usos: Dos frutos faz-se uma bebida vinosa e refresco. A polpa é comestível. Seus frutos, cascas e folhas possuem uso medicinal. É melífera. Devido à beleza de sua floração e por sua grande produção de frutas, não deve faltar em projetos de paisagismo e em reflorestamentos.