Psilídeo, uma pequena mosca, impede o crescimento dos frutos. Situação já está controlada e a expectativa é de uma safra maior.
A proliferação de uma praga prejudicou a produção de goiaba no Ceará. Agora o inseto já está sob controle e a situação começou a melhorar.
Todo dia tem colheita de goiaba nas propriedades do Tabuleiro de Russas, no Vale do Jaguaribe. São 437 hectares plantados.
Para atender os clientes com frutas frescas o ano inteiro, os produtores fazem um rodízio de áreas. Enquanto umas estão em fase de colheita, as demais estão em outros períodos do cultivo, procedimento que só é possível devido às condições climáticas constantes, sol e calor, e à irrigação ininterrupta. Cada planta recebe pelo menos 75 litros de água por dia.
Apesar de contar com água farta vinda do açude Castanhão, a falta de chuva tem deixado as plantas mais vulneráveis às pragas. No fim do ano passado houve uma infestação de psilídeo, uma pequena mosca, que se prolifera rapidamente. O inseto destrói as folhas novas e impede o crescimento dos frutos.
Para combater a praga, foram utilizados produtos químicos e naturais, pulverizados nos pomares. Algumas chuvas que caíram no mês de janeiro também contribuíram para o controle do inseto.
A produção agora voltou ao normal, mas os produtores sabem que vão ter que aprender a conviver com o problema. Segundo os técnicos, o psilídeo é uma das pragas mais comuns na goiaba.
O ano passado, com o ataque do psilídeo, os agricultores colheram cerca de 2,5 mil toneladas de goiaba. Agora, com a infestação controlada, a expectativa é de uma safra bem maior.