Lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no dia 26 de fevereiro e trazendo na abertura a afirmação de que não é um plano de governo, mas sim do setor privado, construído em sinergia com o governo federal, o Plano Nacional de Desenvolvimento da Fruticultura (PNDF) estabelece metas a serem cumpridas pelo setor frutícola nos próximos 10 anos.
O PNDF parte do objetivo geral fixado pelo governo de ampliar dos atuais 7% para 10% a participação do agronegócio brasileiro no mercado global, com a injeção de cerca de U$ 30 bilhões na economia interna, além de gerar empregos e renda no meio rural.
Hoje o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com produção altamente diversificada, ocupando aproximadamente 2 milhões de hectares cultivados, sendo superado apenas por China e Índia. Porém, no ranking dos países exportadores, é o 23º, estando atrás de Chile e Peru, na América do Sul.
Considerando essas estatísticas pouco favoráveis, o PNDF estabeleceu metas ambiciosas a serem cumpridas por todos os agentes econômicos envolvidos na cadeia de negócios do setor, as quais são resumidas a seguir:
O gráfico a seguir mostra as exportações brasileiras de frutas in natura em 2016, quando somaram cerca de US$ 820 milhões. No mesmo período, as importações totalizaram R$ 720 milhões. Houve, portanto, um superávit de US$ 100 milhões. O Chile, a Argentina e alguns países da União Europeia são nossos principais fornecedores de frutas temperadas – e vale observar que, nesse segmento, o volume importado vem crescendo desde 2010, quando o Brasil passou a abrir mais o seu mercado para os parceiros do Mercosul.
Projetos específicos
Para atingir as metas propostas, o PNDF prevê a elaboração e execução de projetos (com recomendações de curto, médio e longo prazos e adoção de providências pelos entes públicos e/ou privados) nos diferentes segmentos do setor, contemplando dez áreas temáticas:
Para ler o Plano Nacional de Desenvolvimento da Fruticultura na íntegra, acesse: