Nome científico: Eugenia luschnathiana (O. Berg) Klotzsch ex B. D. Jacks.
Nome Popular: Pitomba-da-Bahia, pitomba, uvaia-do-campo, curuiri.
Família Botânica: Myrtaceae
Distribuição Geográfica e Habitat: Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo preferencialmente na Região Nordeste, na Zona da Mata ao longo da costa Atlântica. Facilmente encontrado em Pernambuco e na Paraíba, de janeiro a abril.
Características Gerais: Planta de porte médio, com até 10 m, com copa alongada e folhagem verde. Tronco: curto, cilíndrico, de coloração pardacenta, com casca lisa. Folhas: são lustrosas, medindo 7 cm ou mais de comprimento por 2 a 4 cm de largura, de cor verde-escura na face superior e mais clara na inferior. Flores: são pequenas, hermafroditas, com 4 pétalas e sépalas, as primeiras de cor branca e as sépalas de cor verde. Têm numerosos estames, com anteras amareladas; o ovário é súpero, uni ou plurilocular. Frutos: são bagas de cor amarelo-forte até alaranjada, quando maduras, arredondadas ou obovadas, ou um pouco maiores em altura, com média de 2,10 cm de altura e 2,05 cm de diâmetro, podendo atingir até 2,5 cm ou pouco mais. A polpa é de cor amarelada a avermelhada, doce e acidulada, de bom sabor. Fruto pequeno, arredondado.
Clima e Solo: É considerada de clima tropical e adapta-se ao clima subtropical. Prefere solos bem drenados, férteis e com boa umidade.
Usos: Fruta para consumo in natura: o fruto deve ser consumido logo após colhido, ao natural, processado em suco, geleia e refresco. Os dados médios dos frutos são: peso – 6 g, % de polpa – 79,9, sólidos solúveis totais – 8,80o Brix, acidez – 1,58%. É uma fruta rica em vitamina C e não é usada em preparações culinárias.
Foto: http://www.daleysfruit.com.au/fruit%20pages/Pitomba.htm