Nome científico: Eugenia neonitida Sobral
Sinonímia: Eugenia selloi
Nomes populares: pitangatuba, pitangola, pitangão, pitanga-amarela.
Família botânica: Myrtaceae
Distribuição geográfica e habitat: nativa da Mata Atlântica, encontrada em especial na restinga arbustiva do Rio de Janeiro.
A planta é uma arvoreta de 1 a 2 m de altura, semidecídua.
Folhas: verde-escuras, grossas e brilhantes, simples, cartáceas.
Fruto: oblongo, com aproximadamente 7 cm, costado como uma pitanga gigante, de polpa espessa, acidulada e muito suculenta, muito perfumada, com sabor agridoce e agradável, tornando-se mais doce quando cultivada a pleno sol.
Clima e solo: aprecia qualquer tipo de solo, desde que bem drenado. Responde bem a uma adubação equilibrada. Inicia a produção entre dois e três anos.
Cultivo: cultivada em canteiros a sol pleno, produz um belo efeito paisagístico. Resiste bem ao plantio à beira-mar. Pode ser mantida em vasos, onde frutifica bem.
Valor nutricional: acidez – 1,38, proteinas – 2,2, gorduras – 3,21, carboidratos – 0,55, SST – 6,00, rico em sódio, magnésio e ferro. Observações: Estudos recentes (p. ex., Vilar, J. et al., 2006. Potencial nutritivo de frutos de pitangão (Eugenia neonitida Sobral). Rev. Bras. Fruticultura, 28(3): 536-538) revelaram que seus valores nutricionais são bem superiores aos da pitanga comum (Eugenia uniflora), tornando-a altamente recomendável para cultivo comercial (extração de polpa).
Usos: consumida ao natural, em sucos e sorvetes. Também utilizada na produção de doces e geleias.
Para acessar a íntegra de artigo científico sobre o potencial nutritivo dos frutos de pitangão, clique aqui: pitangatuba