Nome científico: Duguetia lanceolata A.St.-Hil.
Nome popular: Pindaíva, corticeira, perovana, pinduva, pindaúna, pindabuna, ameiju, meiju, envieira.
Família botânica: Annonaceae
Distribuição geográfica e habitat: Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo principalmente na Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, Mata Ciliar, Mata Paludosa e Cerrado. Ocorre principalmente no Estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, até o Rio Grande do Sul.
Características gerais: É uma árvore de porte médio, com até 25 m de altura, com copa arredondada e tronco reto, de 40 a 60 cm de diâmetro, com casca de cor cinza a marrom-clara, fissurado. As folhas são incompletas, com bainha ausente e pecíolo presente, elíptico-oblongas, membranáceas, ou subcoriáceas, com até 8 a 12 cm de comprimento. As flores são pedunculadas, hemicíclicas, diclamídeas e com simetria radial. O cálice possui 3 sépalas livres e a corola 6 pétalas livres. As flores são isoladas, arroxeadas, esverdeadas, ou de cor creme, têm o centro vermelho-purpúreo, são hermafroditas. Os frutos são sincarpos, de forma ovalada ou arredondada, com cerca de 8 cm de diâmetro, de cor avermelhada quando maduros, com laivos verdes ou amarelo-ferrugíneos quando imaturos. A polpa recobre as sementes, é translúcida e adocicada, embora em pequeno volume, sendo consumida pelos animais silvestres e pelo homem.
Clima e solo: De clima subtropical, mais que pode adaptar-se a climas mais quentes. É muito resiste a secas e a geadas de até – 3 grau. Adapta-se a solos vermelhos de drenagem rápida ou argilosos e ricos em matéria orgânica.
Usos: a polpa pode ser consumida ao natural ou na forma de refresco e outros produtos. De sua casca se extrai um óleo considerado anti-inflamatório. A árvore é bastante ornamental podendo ser usada no paisagismo em geral assim como na recuperação de áreas degradadas já que seus frutos atraem a fauna.
(Foto acima, à direita: José Antônio Alberto da Silva – http://www.infobibos.com/)