Nome científico: Prunus persica (L) Batsh var nucipersica
Nome popular: Nectarina
Família botânica: Rosaceae
Características gerais: A nectarina é uma mutação genética do pêssego, do qual recebe o nome científico. Originada na China e melhorada nos Estados Unidos e em outros países. No Brasil, foi introduzida e melhorada pelo IAC, que lançou muitas variedades. É cultivada em SP, SC, PR e RS. O fruto é parecido com o do pêssego, mas não tem pelos, sua cor é variada, predominando a vermelha e amarela, com laivos róseos. O fruto é consumido principalmente ao natural, em razão de seu ótimo sabor, mas deve estar bem maduro, pois senão é ácido. Tem porcentagem de açúcares semelhante à do pêssego, mas sua acidez é maior. O Brasil ainda importa boa parte da nectarina aqui consumida, do Chile e da Argentina, principalmente. Tem valor alimentar semelhante ao do pêssego.
Frutos de diferentes variedades de nectarina aparecem em nosso mercado, mas geralmente têm preços elevados também por ser importados ou maiores do que os do pêssego. São mais firmes que os do pêssego e mais ácidos também. Uma das variedades lançadas pelo IAC é a Centenária, de ciclo precoce, pouco exigente em frio e muito produtiva. Tem frutos de forma redonda-oblonga, recobertos por uma cor avermelhada, tamanho médio e peso de 90 g. Sua polpa é amarelo-clara e seu sabor é acidulado.
Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas.
“Os principais municípios produtores de nectarina no estado de São Paulo são Paranapanema, com 44 %, Guapiara, com 9,8 %, Pilar do Sul, com 8 %, Salto de Pirapora, com 3,76 %, Atibaia com 2,78 %, Brotas, com 2,72 %, Mairinque, com 2,47 %, Itupeva, Itapetininga e Piedade, com cerca de 2% cada uma, segundo dados do LUPA. Neste estado, o Instituto Agronômico de Campinas, além do melhoramento do pêssego, tem feito o melhoramento da nectarina, obtendo cultivares híbridos de interesse, tais como Branca de Guapiara, Precoce de Itupeva, Somel, Rosalina e Josefina.
Informações extraídas do livro “História da Fruticultura Paulista”, 2010. Autores: BARBOSA, W. e outros.