Criado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 21 de março é o Dia Internacional das Florestas e da Árvore. A data reforça a importância da preservação dos ecossistemas florestais para a manutenção da vida na Terra. No Brasil, essa data também marca os 10 anos de aprovação do novo Código Florestal Brasileiro. Anteriormente, duas normas federais regularam essa área, a primeira promulgada em 1934, a segunda em 1965.
Foto: gov.br
Embora enfrente problemas de desmatamento ilegal, notadamente na Amazônia, o Brasil é o país que mais preserva suas florestas, em termos tanto absolutos quanto relativos. Esse fato foi evidenciado pelo engenheiro agrônomo Evaristo de MIranda, até recentemente chefe-geral da Embrapa Territorial, em seu livro “Tons de Verde”, cuja primeira edição foi publicada em 2018. Ele afirma em seu livro que 66,3% do território brasileiro corresponde a áreas protegidas, preservadas e conservadas de vegetação nativa situadas em unidades de conservação, terras indígenas, áreas militares, terras devolutas e imóveis rurais cadastrados e não cadastrados. As áreas utilizadas pela agropecuária equivalem a 30,2% da superfície do País (8,0% são pastagens nativas, 13,2% são pastagens plantadas e 9,0% são lavouras e florestas plantadas).
No final do ano passado, em artigo publicado no website da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Evaristo de Miranda escreveu:
O que é feito das florestas e da vegetação nativa do Brasil? O avanço científico e o monitoramento por satélite respondem essa pergunta. Estudo recente da Embrapa Territorial, com dados cartográficos e imagens orbitais, mostra um oceano verde no Brasil, com muitas tonalidades e matizes.
As áreas preservadas, conservadas e protegidas do território brasileiro têm dimensões continentais, sem equivalente. Seus tons de verde, próprios da zona equatorial, tropical e até temperada, foram mapeados, estimados e quantificados em escala municipal, estadual e nacional. São quase 6 milhões de quilômetros quadrados de áreas verdes num só país. Para honra e glória da fotossíntese.
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