Nome científico: Solanum quitoense Lam.

Nomes populares: lulo, naranjilla, guinde

Família botânica: Solanaceae

Distribuição geográfica e habitat: fruta originária da região andina, no noroeste da América do Sul. É encontrada na Bolívia, na Colômbia, na Costa Rica, no Equador, em Honduras, no Panamá, no Peru e na Venezuela. Foi recentemente introduzida no Brasil.

Características gerais do lulo

É um arbusto espinescente, com 1 a 2 metros de altura, de crescimento rápido, rústico, anual, da família das solanáceas, a mesma do tomate, com caules grossos e lenhosos, com alguns espinhos no tronco.

Folhas: alternadas, simples, com pelos grandes e margens recortadas, ovaladas ou elípticas, quando jovens, apresentando as nervuras e os pecíolos de cor púrpura, o que faz com que a plana seja muito utilizada como ornamental nos EUA.

Flores: são roxas e perfumadas, com 3 cm de diâmetro e 5 pétalas.

Frutos: de cor laranja quando maduro, é uma baga globosa, medindo entre 4,0 e 6,5 cm de diâmetro equatorial; é coberto por pelos curtos, urticantes, que caem facilmente quando friccionados; internamente, possui epicarpo grosso e coriáceo, polpa verde-clara, pegajosa, ácida e suculenta, contendo muitas sementes.

Clima e solo: ocorre em regiões entre 1.200 e 2.400 m, com regime pluviométrico de mais de 1.500 mm/ano. Prefere os solos ricos, bem drenados, úmidos.

Utilização do lulo

O fruto é utilizado, nos países onde é nativo, em sorvetes, sucos e drinques, pelo seu típico sabor doce, acidulado, parecido ao do abacaxi e do morango. A acidez dificulta o consumo in natura, entretanto é desejável para a produção de suco, pois permite diluições, obtendo-se maior rendimento. A planta é rica em antioxidantes. Contém calorias, proteínas, carboidratos, fibras, cálcio, fósforo, ferro, caroteno, tiamina, riboflavina, niacina e vitamina C (31,2 a 83,7 mg para cada 100 g).

Pode ser plantada em pequenos vasos de chão ou de parede, dando um belo efeito paisagístico.

Propagação: sua germinação não oferece dificuldades; pode ser germinada seguindo as mesmas instruções para o tomate, deixando-se as sementes de molho em água por 24 horas, sendo depois plantadas em substrato ou terra orgânica, apenas cobrindo as sementes. Cultivar inicialmente a meia sombra e molhar diariamente.