Autor: Gabriel Vicente Bitencourt de Almeida
Engenheiro Agrônomo M.Sc. do Centro de Qualidade em Horticultura (SECQH) da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) e doutorando em Horticultura na Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP em Botucatu (SP).
RESUMO: Nas últimas duas décadas, a lichia (Litchi chinensis Sonn.) é o maior exemplo de uma fruta que saiu do patamar de “exótica” para o de fruta sazonal com razoável volume de comercialização e conhecimento por grande parte da população. Originária da China e pertencente à família Sapindaceae a fruteira está presente no Brasil desde o início do século XIX quando passou a fazer parte da coleção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Mas o cultivo comercial só iniciou no final dos anos 1970 quando o Sr. Ikuto Maeda passou a cultivá-la no município de Bastos, no interior de São Paulo. Praticamente toda a produção nacional é baseada na Bengal, variedade originária da Índia que tem como características maturação precoce e irregularidade nas florações. Isso explica a alternância entre anos bons e ruins e a fortíssima concentração da oferta. Entre as CEASAS que fazem parte do PROHORT (Programa de Modernização do Mercado Hortigranjeiro) da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), a CEAGESP lidera com grande folga a comercialização de lichia.
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