A bananicultura, presente predominantemente na região do Vale do Ribeira, em São Paulo, por volta de 1960 a 1965 começou a ser interiorizada rumo ao Planalto Paulista. Um dos pioneiros dessa jornada foi o empresário João Manoel Fernandes, e podemos afirmar que seus grandes aliados, na parte técnica, foram o Dr. Raul Soares Moreira, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), e o Dr. Antonio Rangel, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) de Avaré, e este temos o prazer de entrevistar.
TodaFruta – Em linhas gerais, como foi o início do plantio de banana em Avaré, SP?
Antonio Rangel – Tudo começou em 1963 , quando o produtor rural João Manoel Fernandes abandonou o comércio de automóveis e iniciou o plantio de bananas em sua propriedade rural denominada Estância Jangada , no pequeno município de Arandu, a 280 km da capital e a 10 km do município de Avaré. As primeiras áreas foram plantadas em solo arenoso e com imensas torres de irrigação por aspersão. A fertilidade era mantida por meio da aplicação de matéria orgânica, basicamente esterco de galinha e bagacilho de cana, que na época era doado por uma fábrica de aguardente (Pinga Garota), existente no município de Cerqueira Cesar, SP.
Foi nessa propriedade que os pesquisadores Raul Soares Moreira e João Adelino Martinez, do IAC, instalaram múltiplos experimentos relativos à cultura da banana, cujos resultados, após divulgação, serviram de incentivo para o incremento da bananicultura na região do Planalto Paulista.
Por volta dos anos 1970 , a bananicultura começou a ser explorada comercialmente na região, como forma de diversificação das atividades rurais então predominantes, a cafeicultura e a produção leiteira. Existiam pequenas áreas de plantio de banana em algumas propriedades dos municípios de Avaré e Arandu, porém sem tecnologia e mais para consumo local . Segundo informações obtidas, a região de Avaré foi uma das maiores produtoras de banana Maçã do estado de São Paulo, em décadas passadas, tendo a cultura sido dizimada pela doença Mal do Panamá (Fusarium oxysporum f.sp. cubense, Smith).
A retomada do plantio se deu com cultivares resistentes à referida doença, tais como Nanicão, Naniquinha, Congo, Conguinha, São Tomé, Marmelo e outras com denominações locais. O cultivo da banana Nanicão se deslocou para outra região do município de Arandu, o bairro Anhumas, onde o solo era fértil, com alto teor de matéria orgânica e onde não havia necessidade de irrigação (terra roxa).
TodaFruta – Que outras pessoas contribuíram para a interiorização da bananicultura paulista?
Antonio Rangel – Vários profissionais contribuíram para a interiorização da bananicultura no estado de São Paulo. Podemos destacar o trabalho de pesquisas na área de banana desenvolvido pelos pesquisadores Raul Moreira e João Adelino Martinez, do IAC, o incentivo e os ensinamentos transmitidos aos alunos das Faculdades de Agronomia de Botucatu, pelo Professor Ede Cereda, aos da ESALQ, pelo Professor Salim Simão, e aos da UNESP de Jaboticabal, pelo incansável e grande defensor da bananicultura, meu amigo e Professor Carlos Ruggiero, com quem tive oportunidade de viajar e participar em diversos eventos relacionados à bananicultura. Também devem ser lembrados os colegas da extensão rural da CATI, que promoveram e promovem cursos e treinamentos relacionados à cultura da banana, os quais ministrei, em todo o estado de São Paulo, os Sindicatos Rurais e seus cursos do SENAR. E igualmente contribuiu para a interiorização da cultura o sucesso obtido pelo produtor, o saudoso e inesquecível Sr. João Manoel Fernandes, que sempre teve ao seu lado sua esposa Floriza e seu fiel escudeiro, também saudoso, o administrador Sr. Ovídio Alves Nunes e sua esposa Elza Nunes.
TodaFruta – Qual o papel que teve o sr. João Manoel Fernandes nesse processo de interiorização da bananicultura paulista?
Antonio Rangel – Foi um entusiasta da bananicultura paulista. Em eventos de que participava, dava seu testemunho, de forma simples e sincera, sobre as vantagens e desvantagens da exploração. Não escondia informações, muito pelo contrário, abria sua propriedade àqueles que tinham interesse ou já estavam dentro da bananicultura, para transmitir toda a tecnologia que ele recebia e adotava. Ele era um produtor que acreditava muito nas novas tecnologias que eram transmitidas por nós técnicos e as adotava sem receios. Tanto assim que em 27 de dezembro de 1987, a revista Globo Rural estampou em sua capa uma matéria com a foto do Sr. João Manoel Fernande, intitulada “Ele ficou milionário plantando bananeira“. Na reportagem, citavam-se as técnicas de cultivo utilizadas em sua propriedade, o cultivar Nanicão Jangada, e outros aspectos da bananicultura da região. Isso serviu como exemplo e incentivo ao plantio de novas áreas não só no estado de São Paulo, mas em todo o Brasil.
TodaFruta – O senhor poderia relatar como surgiu o cultivar Jangada?
Antonio Rangel – Segundo relatos pessoais, o Sr. João Manoel Fernandes e sua esposa Floriza Souto Fernandes empreenderam uma viagem até a cidade de Piracicaba, SP, e lá se depararam com uma variedade de banana de porte bastante alto e com cachos enormes. De imediato, ele ficou entusiasmado e solicitou algumas mudas ao proprietário, para plantar em sua propriedade em Arandu. Durante o percurso de volta, segundo ele, parou apenas uma vez para almoçar em um posto na beira da estrada. Tão logo chegou ao seu imóvel rural, efetuou o plantio das mudas que havia ganho. As plantas se desenvolveram e, para seu espanto, começaram a produzir cachos enormes, porém com porte baixo. Isso o deixou intrigado, pois as mudas eram originárias de plantas de porte alto, com mais de 4 metros de altura e passaram a produzir em plantas com 3 metros de altura, algumas até com porte menor, com cachos quase tocando o solo. Passou então a multiplicar essas plantas e estas mantiveram as características de porte baixo e alta produtividade.
Esse “novo cultivar” foi batizado pelo Eng. Agr. Raul Moreira como “Nanicão Jangada”, em alusão ao nome do imóvel onde se originou (Estância Jangada). Segundo Moreira, a Nanicão Jangada é um mutante originado de um Nanicão coletado em Eldorado Paulista, que perdeu cerca de 80 cm de altura, porém o diâmetro de seu pseudocaule aumentou, equivalendo ao cultivar Grande Naine. O cultivar Nanicão Jangada é bastante vigoroso e emite muitos filhos. O paladar do fruto não sofreu nenhuma alteração. Apresenta maiores exigências nutricionais em relação ao elemento zinco. Segundo Raul Moreira, o Nanicão Jangada é um mutante instável, pois por vezes retorna ao padrão original, que era uma planta alta com mais de 4 metros de altura . Quando isso ocorre, é recomendável que essa planta seja eliminada .
TodaFruta – Sempre procurando inovar, o sr. João Manoel Fernandes ensacou uma grande quantidade de cachos. Aí telefonou ao Prof. Carlos Ruggiero, na UNESP/Jaboticabal, dizendo, apavorado: “Professor, os cachos estão queimados. O que faço?” Isso ocorreu, segundo Ruggiero, devido à qualidade do material utilizado na confecção dos sacos. O senhor poderia comentar a respeito desse procedimento utilizado pelo sr. João?
Antonio Rangel – Sempre em busca de novas tecnologias, levamos o Sr. João até o Centro de Pesquisa em Banana da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) de Santa Catarina e também a algumas propriedades da região, que estavam iniciando o ensacamento dos cachos. Ele não teve dúvidas. Chegando em sua propriedade, encomendou uma quantidade de sacos e começou a ensacar os cachos. Como o nível de insolação na região é bastante alto e o bananal era bem aberto, recebendo bastante sol, os cachos começaram a queimar, pois o saco plástico recebia umidade (gotas de água) e os raios de sol incidindo sobre essas gotas, fazia com que estas funcionassem como lentes, provocando queimaduras. O Professor Carlos Ruggiero foi informado do fato, e logo se dispôs a implantar um experimento sobre cores, espessuras e tamanhos de sacos plásticos para ensacamento de banana. A área do experimento ficou parecendo um arco íris, com cachos ensacados com sacos multicoloridos. Com os resultados do experimento, adotou-se a mais indicada, na época azul celeste, com espessura de 0,08 mm e furos de 12,7 mm de diâmetro, e procedia-se ao ensacamento com proteção de folhas de jornal nas primeiras pencas .
A qualidade do produto melhorou muito e todos os produtores da região começaram a adotar o ensacamento, pois o valor pago ao produto ensacado era superior ao tradicional sem ensacar. Mais uma vez, foi uma vitória do pioneirismo e da confiança na tecnologia.
TodaFruta – Como o senhor classifica a região de Avaré quanto ao clima, e qual a influência deste no desenvolvimento da bananicultura?
Antonio Rangel – A região de Avaré está numa fase de transição entre clima tropical e clima temperado, tanto que na região se produz banana, laranja, maracujá, avocado, goiaba e também maçã, pêssego, nectarina e outras frutas. Para a bananicultura, o clima é favorável com riscos de geadas (ou baixas temperaturas) em alguns anos, e os plantios são feitos em áreas com altitudes acima dos 600 metros. Esses fatores provocam um alongamento do ciclo da cultura, ou seja, a produção é tardia em relação à maior região produtora do estado, o Vale do Ribeira. Com isso, é possível os produtores conseguirem um preço melhor pelo produto, que apresenta excelente qualidade, com frutos com maior porcentagem de sólidos solúveis.
Quanto maior for a altitude do local de plantio da banana, maior será o ciclo da cultura (produções tardias). Com alta tecnologia e solos de excelente fertilidade, os rendimentos chegam a 40 toneladas de fruta/hectare, com cachos da variedade Nanicão (Grand Naine ou Jangada) com mais de 40 quilos de peso e dentro dos padrões exigidos pelo mercado internacional e os supermercados nacionais .
TodaFruta – Como foi a evolução em área plantada na região de Avaré até os dias de hoje?
Antonio Rangel – A evolução foi bastante rápida, em razão dos bons resultados obtidos pelos pioneiros, fato este que incentivou o plantio de novas áreas com o cultivar Nanicão (porte alto e cachos grandes). A área plantada comercialmente na região na década de 1970 era em torno de 50 hectares, distribuídos em três ou quatro propriedades. Em 2008 existiam na região de Avaré 64 propriedades com cultivo de banana, com áreas variando de 0,1 ha a 204,3 ha e área média de 13,7 ha, totalizando 873,8 hectares com bananicultura, o que corresponde a algo em torno de 2 milhões de famílias, segundo dados do Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuárias do Estado de São Paulo (LUPA/CATI ). Segundo o jornalista Geisel Junior, em artigo publicado no Suplemento Agrícola nº 1844 de 13/3/1991, apesar de não apresentar condições climáticas favoráveis ao cultivo da banana, foi na região de Avaré que se iniciou o maior plantio de banana do Planalto Paulista, tornando-o a segunda maior região produtora de banana Nanicão do estado de São Paulo. Atualmente houve uma redução no número de propriedades, principalmente pequenas, devido ao alto custo dos tratamentos fitossanitários para controle da Sigatoka Negra, mas a área cultivada permanece estabilizada .
A partir dos resultados obtidos pelo Sr. João Manoel Fernandes, a cultura se expandiu para outros municípios da região, entre eles Avaré, Itaí, Paranapanema, Piraju, Taquarituba e outros.
TodaFruta – Recomenda-se a reforma do bananal. Como é esse comportamento na região?
Antonio Rangel – A reforma do bananal é uma prática recomendada, necessária por alguns fatores, tais como: baixa produtividade do talhão, alta incidência de nematoides ou da broca da bananeira, alta infestação das doenças Sigatoka Amarela e Sigatoka Negra ou ainda idade avançada do bananal. Para tanto, há necessidade de se ter um bom acompanhamento talhão por talhão da propriedade, para que se possa avaliar esses parâmetros citados. Ou seja, tem que se ter controle das atividades e rendimentos da exploração, para se tomar a decisão de reformar alguma gleba ou toda a área. A partir do momento em que os rendimentos da exploração passam a ser negativos, em relação aos investimentos, é hora de renovar parcial ou totalmente a plantação.
Na região, a renovação é constante, eliminando-se as glebas improdutivas com o uso de grade aradora e repouso da área por pelo menos um ano (com plantio de culturas anuais ou leguminosas para adubação verde) . Quando a renovação é necessária por alta incidência de nematoides, recomenda-se o plantio de Braquiária por pelo menos um a dois anos, para baixar o índice populacional da praga .
TodaFruta – Acompanhando o sr. João, sempre procurando inovar, como o senhor observou a evolução dele no tratamento pós-colheita dos cachos?
Antonio Rangel – Acompanhamos e assessoramos o sr. João por quase 20 anos, sempre levando-o a conhecer novas tecnologias e padrões de banana. Inicialmente, em sua propriedade, efetuava-se o despencamento dos cachos na roça, em cima de folhas de bananeira, e as pencas eram colocadas diretamente em caixas de madeira com quantidades muito acima daquelas dimensionadas para as caixas (eram as caixas-camelo). Com isso, todo o esforço para manter a qualidade da fruta era perdido.
Soubemos que em Santa Catarina um colega pesquisador da Epagri, o Eng. Agr. Luiz Alberto Lichtemberg, havia desenvolvido um protótipo de uma barracão para pós-colheita de banana. Marcamos um encontro com ele e lá fomos nós para Itajaí, SC, em busca de informações. Vimos o ensacamento, corte com berço, transporte em carretas almofadadas, cabo aéreo, cachos sendo dependurados em trilhos no barracão, despencamento em buquê, lavagem em tanques de fibra de vidro, lavagem de frutas com hipoclorito, detergente, seleção de pencas, pulverização de pencas, pesagem, embalagem em caixas plásticas, enfim, procedimentos para se ter uma fruta de qualidade. Tecnologia vista, tecnologia adotada. Chegando na propriedade, o sr. João foi taxativo: “Vamos adotar esse barracão de pós-colheita e toda a técnica de corte, transporte, despistilagem, despencamento, lavagem, seleção, pesagem e embalagem”. Os resultados vieram na forma de ganhos de qualidade. Os compradores queriam banana com ensaque e tratamento pós-colheita pela qualidade final da fruta, e o mercado consumidor queria a banana da região de Avaré (do Sr. João) por sua excelente apresentação e qualidade.
A repercussão das noticias sobre os bons resultados da bananicultura na região de Avaré, que, apesar da pouca quantidade produzida, apresentava excelente qualidade, fez com que representantes da empresa multinacional norte-americana Dole nos procurasse para saber mais notícias sobre a bananicultura na região e propor uma parceria com os produtores da região. A proposta era de que a Dole disponibilizaria toda a tecnologia que era utilizada no Equador, país que mais exporta banana de excelente qualidade, aos produtores parceiros e posteriormente adquiriria toda a produção destes parceiros, visando à exportação. Foi uma verdadeira revolução nos bananais que adotaram a parceria, recebendo visitas periódicas de técnicos equatorianos, que passavam orientações e treinamentos sobre as modernas técnicas de manejo do bananal (já adotadas anteriormente pelo Sr. João) tais como desbrotas orientadas, limpeza de folhas, ensacamento, eliminação do coração e da falsa penca, despistilagem, desvio de cacho, manejo de ervas daninhas, cabo aéreo, pós-colheita em packing house, abertura de pencas em buquê, lavagem da fruta, pesagem, embalagem e outra técnicas que implantaram na região, tornando-a um polo de fruta com alta qualidade. Infelizmente, a parceria não chegou ao final, pois a multinacional deixou o País, mas a tecnologia para se obterem frutos com qualidade ficou. E essas técnicas se espalharam por todo o estado.
TodaFruta – Qual a produtividade obtida nas lavouras da região?
Antonio Rangel – A produtividade no início dos cultivos girava ao redor de 20 a 25 toneladas por hectare, em virtude de plantios com espaçamentos largos (poucas plantas/hectare) e cultivares pouco produtivos. Com a implantação da tecnologia de adensamento (2.000 a 2.500 plantas/ha )nas lavouras, atualmente a produtividade gira ao redor de 35 a 40 toneladas /ha em lavouras sem irrigação e de 40 a 50 toneladas em lavouras irrigadas por gotejamento ou microaspersão. A produtividade da região é bem superior à produtividade média brasileira, que hoje deve estar na casa de 13 a 15 toneladas/ha (dados oficiais indicam 14,2 toneladas/ha). Os fatores para essa alta produtividade estão associados à fertilidade do solo e ao emprego de tecnologia pelos produtores .
TodaFruta – Um dos pontos de estrangulamento da bananicultura no Brasil, que pode ser considerado como o principal, são os problemas fitossanitários e, dentre eles, a entrada no Brasil da Sgstoka Negra. Como o senhor avalia o problema na região?
Antonio Rangel – Com o aparecimento da Sigatoka Negra na região, houve uma seleção de produtores, ou seja, permaneceram na atividade aqueles que tinham condições de efetuar o controle efetivo da doença, que provoca um aumento do custo de produção e exige a adoção de novas tecnologias para minimizar os efeitos da doença . Os que não seguiram as recomendações técnicas, saíram da atividade pela destruição das lavouras pela doença. Hoje, a média de aplicações de defensivos para controle da doença está em torno de 8 a 10 pulverizações/ano, com produtos sistêmicos e preventivos, dependendo das condições climáticas de cada ano. Os produtores de menor padrão tecnológico têm dificuldades de sustentação numa realidade de maiores custos de produção e maior profissionalização da atividade. A Sigatoka Negra não tem pressionado a produtividade dos bananais tecnificados, mas, tem causado sérios prejuízos aos produtores que não adotam medidas técnicas para o seu controle.
TodaFruta – Como anda a utilização de cabos aéreos na bananicultura da região?
Antonio Rangel – Para o transporte dos cachos da área de plantio para o barracão, ainda é muito pouco utilizado, devido ao alto custo de implantação. Muitas vezes, a topografia do local não possibilita a implantação, por excesso de declividade . A opção tem sido o transporte em carretas almofadadas ou carretas-cegonha e colocação dos cachos em trilhos dentro do packing house.
TodaFruta – Como anda o artesanato com resíduos das lavouras?
Antonio Rangel – Os resíduos das lavouras são muito pouco aproveitados pelos artesãos da região. Existe um grande potencial para desenvolvimento dessa atividade, pela quantidade de matéria-prima disponível.
TodaFruta – Que outros pontos o senhor gostaria de considerar?
Antonio Rangel – Quero agradecer o apoio de todos os colegas e instituições que nos incentivaram e apoiaram durante nossas atividades dentro da bananicultura no Planalto Paulista. Foi com o objetivo de incentivar a implantação e o desenvolvimento da cultura da banana que, durante quase 30 anos, levamos informações técnicas, promovemos cursos, treinamentos, dias de campo, publicações, divulgações e outras atividades relacionadas à exploração aos mais diversos municípios do estado de São Paulo, contribuindo com a divulgação das novas tecnologias da cultura, que hoje se encontra implantada em mais de 3 mil propriedades do Planalto Paulista. Agradecemos mais uma vez ao grande incentivador Professor Dr. Carlos Ruggiero e os colegas Eng. Agr. Raul Moreira e Eng. Agr.Luiz Antonio de Campos Penteado, de Registro, SP, com os quais muito convivemos e aprendemos, seja em nossas andanças por bananais ou pela participação em congressos, seminários e simpósios nacionais e internacionais. A todos nossa eterna gratidão. Ainda continuamos na ativa, aprendendo a cada novo dia de nossa vida.
A equipe TodaFruta cumprimenta o Dr. Antonio Rangel, um dos pioneiros em assistência técnica, na consolidação da interiorização das lavouras de banana no estado de São Paulo, e in memoriam, o sr. João Manoel Fernandes, que acreditou nessa possibilidade.