Nome científico: Inga laurina (Sw.) Willd.
Nomes populares: ingá-do-cerrado, ingá-cumirim, ingá-branco, ingá-da-praia, ingaí, ingá-mirim, ingá-cururu, angá.
Família botânica: Fabaceae-Mimosoideae
Distribuição geográfica e habitat: planta originária do Brasil, encontrada especialmente nos Cerrados a região Centro-Oeste. Além de presente no Brasil, também ocorre nos seguintes países e regiões: Argentina, Bolívia, países do Caribe, Costa Rica, Colômbia, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras e México. No Brasil ocorre no Campo Rupestre, na Floresta Estacional Semidecidual, na Floresta Ombrófila Densa e na Restinga.
Planta de porte arbóreo, com copa medindo de 5 a 16 m de altura, por 6 a 9 m de diâmetro.
Folhas: são compostas, com folíolos subsésseis.
Flores: dispostas em inflorescência axilar e são perfumadas.
Fruto: é uma vagem com mede de 6 a 10 cm de comprimento por 2 a 3 cm de diâmetro, peso de 7 a 30 g; casca com coloração esverdeada e clara e polpa branca. Tem sementes esverdeadas.
Solo: prefere solos úmidos.
Propagação: Por semente. Porcentagem de germinação: alta. Emergência: entre 15 e 20 dias. Tempo para a produção das mudas: 4 a 5 meses. Sementes/kg: 530 unidades.
A polpa (arilo) é consumida ao natural.
A madeira pode ser usada apenas para caixotaria e para lenha e carvão.
Devido à beleza de sua copa. é usada na arborização de áreas abertas e também no plantio destinado à recuperação de áreas degradadas por atrair a fauna e apresentar rápido crescimento.
Fonte: LORENZI, H. Árvores brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol. 2, 3. Ed. Nova Odessa, SP; Instituto Plantarum, 2009. 384 p.