Marcos Antonio Machado, pesquisador do Instituto Agronômico (IAC) na área de citricultura, assumiu o cargo de diretor-geral desse órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo no dia 24 de janeiro, em substituição a Sérgio Augusto Morais Carbonell, que ocupava a função desde 13 de março de 2013.
“Assumir a diretoria-geral do Instituto Agronômico é um enorme desafio. Esse desafio, junto com as oportunidades de mudança, é a principal razão para acreditar que é possível conduzir o IAC para o futuro e mantê-lo como gerador de ciência e tecnologia para a agricultura brasileira”, diz o novo diretor.
Machado foi diretor do Centro de Citricultura “Sylvio Moreira” do IAC de 17 de maio de 2003 a 1º de agosto de 2018, quando foi promovido a diretor-técnico do Centro de Programação de Pesquisa do IAC. Engenheiro agrônomo formado pela Universidade de Brasília, em 1978, tem mestrado em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa, em 1981, e doutorado em Agronomia pela Justus Liebig Universitat, de Giessen, na Alemanha, em 1987.
Sob sua gestão, o Centro de Citricultura ampliou a captação de recursos, particularmente de agências de fomento, o que atesta a produtividade e a qualidade das pesquisas conduzidas. As parcerias com a iniciativa privada também aumentaram, reforçando a credibilidade e o reconhecimento da importância do trabalho do Centro. A administração de Machado fortaleceu o tripé pesquisa de qualidade, transferência de tecnologia e formação de recursos humanos. Sobre essa base, apoiam-se o funcionamento da Unidade e seu futuro. Machado também coordena o Laboratório de Biotecnologia do Centro de Citricultura desde 1991. Como pesquisador, atua nos estudos da interação de citros e seus patógenos, com foco na integração melhoramento genético e genômica.
Além das atividades no IAC coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Genômica Comparativa e Funcional e Melhoramento Assistido de Citros (INCT II), apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). É membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e do Comitê Assessor do CNPq na área de Biotecnologia. Participa como orientador de mestrado e doutorado em cursos de pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), nas áreas de genética, biologia molecular e biologia funcional e molecular; e na Universidade Estadual Paulista (Unesp), na área de genética.
Como pesquisador e gestor, Machado valoriza a qualificação da equipe como condutora ao futuro do conhecimento e enxerga a unidade de pesquisa como geradora e difusora de ciência e tecnologia, tendo o agricultor como usuário constante dos recursos gerados.
Por Carla Gomes (MTb 28156)- Assessora de imprensa IAC