Nome Científico: Campomanesia lineatifolia R & P
Nome Popular: Guabiroba-da-amazônia, Guabiraba, guabiroba-açu.
Família Botânica: Myrtaceae
Distribuição Geográfica e Habitat: Brasil, Colômbia, Equador, Peru. Ocorre preferencialmente na Amazônia.
Características Gerais: Em cultivo, a árvore atinge porte médio, de até 10 m de altura. Tronco: bifurcado, sulcado, curto, revestido por casca parda, descamante. Folhas: são simples, elípticas, obovadas, facilmente reconhecível por apresentar as nervuras na face inferior da folha de coloração marrom-escura. Flores: solitárias ou reunidas em pequenos fascículos axilares, diclamídeas, bissexuadas. Frutos: do tipo baga subglobosa, de 6-7 cm, arredondados e achatados nos polos, dotados de casca fina e de polpa muito doce e saborosa, abundante. Juntamente com a espécie C. laurifolia, é considerada a guabiroba de melhor sabor.
Clima e Solo: Ocorre em climas tropicais e ocasionalmente subtropicais. É encontrada em áreas inundáveis no Panamá e vale andino, em áreas mais quentes, com temperaturas de 22 a 30ºC, chuvas de 1.500 mm por ano. Prefere solos bem drenados, bem adubados e com boa capacidade de retenção de umidade.
Usos: Muito saborosa para consumo ao natural, mas também muito usada em sucos e sorvetes. A composição de 100 g de polpa é a seguinte: 64 cal, 13,9 g de carboidratos, 1,6 g de proteínas, 1 g de lipídeos, 0,8 g de fibras e é rico em cálcio e fósforo. Pode ser usada no paisagismo urbano e rural, principalmente por atrair pássaros.