Nome científico: Myrcianthes pungens (O. Berg) D. Legrand
Nomes populares: guabiju, guabiroba-açu, guajaraí-da-várzea, guabiju-açu, guabiju-guaçu, guabira-guaçu, guavira-uaçu.
Família botânica: Myrtaceae
Distribuição geográfica e habitat: Brasil e Uruguai. Característica das Florestas Semidecíduas de Altitude e das bacias dos rios Paraná e Uruguai. Encontrada também
Árvore com até 20 m de altura, com tronco tortuoso e nodoso, de casca liso-acinzentada, pardacenta e escamosa.
Folhas: simples, opostas, pecioladas, cartáceas, glabras, elípticas-lanceoladas, ápice acuminado, espinescente, base cuneada, discolores.
Flores: bissexuais, actinomorfas, dispostas em racemos axilares, podendo ser solitárias, de coloração creme que surgem de outubro a dezembro.
Frutos: grandes, globosos, velutinos, com polpa carnosa, suculenta, de sabor doce agradável, de coloração roxo-avermelhada, com 1 ou 2 sementes. Frutifica de janeiro a fevereiro.
Solo: ocorre em solos rochosos.
Cultivo: Multiplica-se por sementes, sendo muito disseminada pela avifauna. Pode ser utilizada como planta ornamental, apesar do desenvolvimento lento. Um quilo de sementes pode conter até 4 mil unidades.
A polpa dos frutos é consumida ao natural. Pássaros são atraídos por seus frutos.
As flores são melíferas, muito visitada por abelhas.
A madeira pode ser usada na construção civil, em obras de torno, marcenaria de luxo, cabos de ferramentas e instrumentos agrícolas, é pesada, elástica e compacta.
É interessante para ser indicada na recuperação de áreas degradadas por possuir frutos atrativos para a avifauna. Pode ser usada no paisagismo devido à sua copa densa.
Fontes: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol. 1, 3. Ed. Nova Odessa, SP; Instituto Plantarum, 2000. 352 p.