Nome Científico: Eugenia brasiliensis Lam.
Nome Popular: Grumixama, grumixaba, cumbixaba, grumixama-preta, ibaporoti.
Família Botânica: Myrtaceae
Distribuição Geográfica e Habitat: No Brasil ocorre desde o Sul da Bahia até Santa Catarina, na Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista e na Restinga.
Características Gerais: Árvore de até 20 m de altura, usualmente tem de 6 a 8 m na fase adulta, com tronco curto e copa de forma piramidal. Folhas duras, de coloração verde-escura. Flores brancas, pequenas, surgindo de setembro a novembro. As folhas são simples, glabras, lustrosas, verde-escuras, de forma ovado-elíptica e medem de 5 a 9 cm de comprimento, por 3 a 5 cm de largura, as folhas de brotos novos têm coloração arroxeada leve. Asflores são de tamanho pequeno e brancas, hermafroditas, ocorrendo nos ápices dos ramos novos em grupos de 3 a 5. Os frutos são do tipo baga, arredondados, achatados nas extremidades, com casca lisa, de coloração amarela ou roxo-escura, quase preta, manchada de vermelho na maturação. Polpa suculenta envolvendo 2 sementes esbranquiçadas, frutifica de novembro a janeiro.
Clima e Solo: Adapta-se bem no clima tropical e subtropical, podendo ser cultivada até 1.000 m de altitude, pois suporta temperaturas abaixo de zero por pouco tempo. Prefere solos bem drenados, profundos e férteis, úmidos e ricos em matéria orgânica.
Usos: O fruto pode ser consumido com a casca. Tem teores médios de vitaminas A e C. A árvore é ornamental e ótima para arborização urbana apesar de sujeira quando em frutificação. Pode ser indicada para a recuperação de áreas degradadas por atrair a fauna.
Curiosidades: Eugenia é dedicado a Francisco Eugenio de Saboya– Carignan, chamado príncipe de Saboya, generalíssimo imperial de notável talento militar e protetor das artes. Grumixama vem do Tupi, e significa ”Fruta que pega ou aperta na boca ao comer”.