Nome científico: Eugenia brasiliensis Lam.
Nomes populares: grumixama, grumixameira, cumbixaba, ibaporoiti e gurumixameira
Família botânica: Myrtaceae
É uma árvore brasileira da floresta pluvial da Mata Atlântica, com até 15 metros de altura, nativa das matas primárias desde a Bahia até Santa Catarina, em matas aluviais e encostas suaves. É hoje rara. Seus frutos são pequenas bagas esféricas de cor roxa escura, com polpa aquosa levemente ácida e uma ou duas sementes. Além do consumo humano, atraem a avifauna.
Autores das fotos: à esquerda, Instituto Brasileiro de Florestas; à direita, Miriam Prochnow.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Grumixameira
Fonte: Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi)
Nativa da Mata Atlântica, a grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática. É uma árvore elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura. A madeira é própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces.
Acredita-se que a grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B (B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse, quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel.
A origem do nome grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de guamichã (o que pega na língua). A fruta deve “pegar na língua” por ser bastante palatável e com sabor inigualável, misto de pitanga e jabuticaba.
Na época de frutificação (novembro-dezembro), são as árvores repletas de frutos que fazem o convite para o início da festa das crianças e também dos adultos, que depois experimentar in natura várias frutinhas, ainda levam mais um pouco para casa.
Como toda frutífera nativa, a grumixama serve como alimento para a fauna e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.