Nome científico: Psidium friedrichsthalianum (O. Berg) Nied.
Nomes populares: Goiaba-da-costa-rica, goiaba-da-água, araçá-da-costa-rica.
Família botânica: Myrtaceae
Distribuição geográfica e habitat: é encontrada naturalmente na Colômbia, ao longo da América Central e ao redor de Oaxaca, no México, em bosques pantanosos ao longo da costa e no interior; é cultivada em quintais de residências na Costa Rica e, ocasionalmente, em El Salvador, Guatemala e Equador. No Brasil, foi introduzida pela UNESP/Jaboticabal em 1986.
Características gerais: arbórea, com ramos avermelhado-escuros, levemente pubescentes quando jovens. O tronco é marrom-avermelhado com manchas acinzentadas. Folhas: são opostas, simples, inteiras e glandulosas; o pecíolo mede 5-8 mm de comprimento; o limbo é elíptico, oblongo, elíptico-oblongo ou ovoide, medindo 5-12 cm de comprimento e 2,5-5 cm de largura; o ápice é acuminado. Flores: normalmente isoladas, possuem coloração branca, cinco pétalas e, aproximadamente, 300 estames. Frutos: baga globosa, coroada por pétalas persistentes e duras, que, quando madura, apresenta epicarpo de coloração amarelo-esverdeada e mesocarpo macio e esbranquiçado, com cheiro característico; a polpa é suculenta, aromática, rica em pectina e apresenta 83,15% de umidade, 0,78-0,88% de proteínas, 5,75-6,75% de carboidratos, 0,39-0,52% de gorduras, 7,90% de fibras e 0,80% de cinzas.
Clima e solo: adapta-se bem em vários ambientes, podendo suportar altitudes superiores a 1.000 m e temperaturas mais baixas, pouco acima de 10°C, até o limite de 30°C, embora a melhor faixa seja entre 18 e 28°C. Prefere solos úmidos.
Usos: o fruto pode ser consumido in natura, porém, é bastante ácido. Por isso, é mais utilizado na fabricação de bebidas refrescantes, geleias e doces. É melífero. A árvore é bonita, podendo ser usada no paisagismo assim como na recuperação de áreas degradadas, principalmente em locais úmidos.