A estudante de ensino médio Juliana Davoglio Estradioto foi uma das ganhadoras do Prêmio Jovem Cientista deste ano. Aluna do Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul, ela desenvolveu uma pesquisa que resultou na criação de um filme plástico à base de casca de maracujá, que se decompõe rapidamente no solo. Esse produto pode ser utilizado para substituir com vantagem as tradicionais embalagens de mudas de plantas largamente usadas na agricultura, normalmente feitas com polietileno de baixa densidade, cujo tempo de degradação na natureza é da ordem de 100 anos. O Prêmio Jovem Cientista foi criado na década de 1980 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), como forma de incentivar a pesquisa no Brasil, sendo realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a Fundação Grupo Boticário e o Banco do Brasil. Neste ano, chegou à sua 29a edição, com o tema “Inovações para Conservação da Natureza”.
Outros prêmios – Juliana Estradioto recebeu vários outros prêmios com o mesmo projeto, dentre os quais o da Agência USP de Inovação, entregue na 15ª Febrace – Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, e a medalha de ouro na Genius Olympiad 2018, realizada pela Universidade Estadual de Nova York.
Fonte: Gabriela Clemente – Jornal G1