Nome Científico: Passiflora molissima Bailay
Nomes populares: curuba, maracujá-banana; banana passionfruit em inglês.
Família botânica: Passifloraceae
Distribuição geográfica e habitat: originária dos Andes, da Venezuela à Bolívia.
Planta trepadeira, com até 7 m de comprimento, caule pubescente.
Folhas: trilobadas, com até 10 cm, pubescentes na face superior e inferior, de cor acinzentada.
Flores: de 4 a 7 cm, pétalas de cor rosa a púrpura.
Fruto: é uma baga oblonga, com 6 a 12 cm de comprimento e 3 a 4 cm de diâmetro, de cor amarelo-creme, pubescente, com casca branco-amarelada e verde-escura, epicarpo coriáceo, com muitas sementes pretas, elípticas e de arilo amarelado. A polpa é aromática, de cor salmão e pouco ácida.
Clima e solo: ocorre em altitudes de 2.000 a 3.000 m, adaptando-se a climas mais frios do que outras espécies de maracujá.
Valor nutricional: cal-25/umidade-92/proteína-0,6/gordura-0,1/carboidrato-6,3/ fibras-0,3/P-20 mg e vit C-70. A curuba não é um mini pepino como muitas pessoas dizem. É “prima” do maracujá e tem sabor mais azedo. A curuba também pode ser conhecida como folha-de-fonte. É uma fruta exótica, com sabor atraente para receitas sofisticadas. A vitamina C contida na laranja por ser substituída, eventualmente, pela vitamina C da curuba, que também é rica em vitamina A e possui sais minerais como o fósforo, responsável pelo metabolismo dos ossos e dentes. A curuba é muito eficaz no combate do ácido úrico, erisipela, inflamação reumática, evita a úlcera e é benéfica para os rins e a bexiga. A melhor forma de consumi-la é ao natural.
O suco extraído dos arilos é usado para se fazer refrescos, doces ou sorvetes.
Dica: experimente bater a curuba no liquidificador com um pouco de leite, adoce e coe. O resultado será um “smoothie” que faz muito sucesso em Bogotá, na Colômbia.