Autores: Josiane Takassaki Ferrari e Eduardo Monteiro de Campos Nogueira – Instituto Biológico
A sigatoka negra é uma doença fúngica causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet, sendo sua forma anamórfica Paracercospora fijiensis (Morelet) Deighton. A sigatoka negra apareceu pela primeira vez em 1963, nas Ilhas Fiji, no Vale de Sigatoka, no continente asiático. No continente americano, a doença foi detectada pela primeira vez em Honduras, em 1972. Em 1979, já estava na Costa Rica, em 1981 foi registrada na Colômbia e, em fevereiro de 1998, chegou ao Brasil, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant no Amazonas, seguindo para Acre, Rondônia, Pará, Mato Grosso em 1999. Após 6 anos, foi constatada pelo Instituto Biológico, no Estado de São Paulo, primeiramente em Miracatu em 22 de junho de 2004, onde nas três amostras enviadas das cultivares Galil 7, Nam e Galil 18, foi constatada a Mycosphaerella fijiensis , agente causal da sigatoka negra. Essas amostras estão depositadas no Herbário Micológico sob números B 058, 059, 060 – 2004, respectivamente. Atualmente, o fungo já se encontra disseminado nos municípios do Vale do Ribeira, em São Paulo: Registro, Sete Barras, Pariquera-Açu, Eldorado, Iporanga, Barra do Turvo, Cajati, Juquiá, Jacupiranga e Peruíbe.
Para ler o trabalho na íntegra, acesse: http://www.infobibos.com/Artigos/2008_1/Sigatoka/index.htm