Nome Científico: Bombacopsis glabra (Pasq.) A. Rob.
Nomes populares: Castanha-do-maranhão, mamorama, castanha-da-praia, cacau-do-maranhão, cacau-selvagem, castanha-da-guiana, embireranha, cacauí, píton,
Família Botânica: Malvaceae (Bombacaceae)
Distribuição Geográfica e Habitat: Nativa na Floresta Pluvial Atlântica, de Pernambuco ao Rio de Janeiro, mas também na Amazônia, onde ocorre nas beiras dos rios, igarapés e estuários do Amazonas.
Características Gerais: É uma árvore de porte médio, com 4 a 6 m de altura, frondosa, com ramos radiados, numerosos, e tronco liso, com 30 a 40 cm de diâmetro, de cor esverdeado-clara, opaca, com pequenas manchas brancas. Tronco: cilíndrico, liso, revestido por casca verde, lenticelado. Folhas: são pouco pubescentes, longo-pecioladas, com 10 a 27 cm de comprimento, verde-escuras, incompletas, compostas por folíolos, margem lisa e textura coriácea. Flores: são brancas, hermafroditas, grandes, pentâmeras. Frutos: são cápsulas loculicidas, elipsoides, deiscentes, contendo muitas sementes (castanhas). Sua única parte comestível é a semente ou amêndoa, da qual em média há 380 por kg.
Clima e Solo: É de clima tropical e adapta-se ao subtropical. Ocorre em beiras dos rios, igarapés e estuários do Amazonas.
Usos: É avidamente procurada por animais silvestres e pelo homem, em algumas regiões, nas quais é consumida cozida ou torrada, ou como farinha, pelo seu sabor apreciado, parecido ao da batata e semelhante ao do cacau, podendo ser consumida com leite. A fruta pode ser consumida in natura, suas sementes (castanhas) são comestíveis principalmente torradas. A madeira é usada em caixotaria e confecção de brinquedos. Pode ser usada no paisagismo urbano e rural devido à coloração verde de seu tronco e por crescer rapidamente. A dispersão é zoocórica.
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