Nome científico: Myrciaria tenella O. Berg
Nomes populares: cambuí, cambuí-açu, jabuticaba-macia
Família botânica: Myrtaceae
Distribuição geográfica e habitat: é uma planta nativa do Brasil, sendo ainda pouco conhecida, mas é encontrada do estado do Maranhão ao Rio Grande do Sul, ocorrendo até na Argentina.
Curiosidades: seu nome é de origem indígena, que significa em tupi “folha que cai”, “folha que se desprende”. O cambuí-roxo é de outra espécie, sendo nome popular da ameixa-da-mata (Eugenia candolleana DC).
É uma planta de pequeno porte, de crescimento lento, que pode variar de 2 a 4 metros, sendo pouco exigente em relação ao clima é à qualidade do solo. É encontrada em várias regiões brasileiras. A planta apresenta grande variabilidade dentro da espécie, sendo possível diferenciar os indivíduos pela coloração de seus frutos que variam do roxo ao amarelo.
Flores: pequenas e brancas, muito perfumadas (seu odor pode ser sentido à distância), atraem insetos.
Frutos: pequenos frutos, de cor vermelha, rosa ou amarela, que são disputados pelos pássaros. A polpa é acidulada, tem sabor agradável.
Propagação: por mudas ou sementes.
O fruto é consumido in natura, bem como em sucos, tortas, compotas e geleias, entre outros usos.
São atribuídas ao fruto propriedades terapêuticas como adstringente, antidiabético, hipoglicemiante, antioxidante e antisséptico. É também rico em carboidratos, lipídeos e proteínas. É usado na medicina popular em forma de chá, para alívio de diarreias, brotoejas, problemas bucais, cólicas e hemorroidas, também ajudando na cicatrização de pequenos ferimentos.
A planta também é utilizada em paisagismo.
A madeira é empregada na fabricação de mourões e cabos de ferramentas e ainda como lenha para fornos e fogões.