Todafruta – Boletim Frutícola Nº16/Data:05/08/2024 Editor: Luiz Carlos Donadio / Co-editora: Nicole Donadio /Coordenador: Carlos Ruggiero
BOLETIM 18/2024 – Raça 4 tropical – ameaça à bananicultura mundial.
Autores: Luiz A.J. Teixeira1, Miguel Dita2, Thayne Munhoz3, Jorge Vargas4, Charles Staver5
1 Instituto Agronômico, Brasil, 2 Bioversity International, Colômbia, 3 Embrapa Meio Ambiente, Brasil, 4 Centro Internacional de Agricultura Tropical, Colombia, 5 Universidad Veracruzana, Mexico
Será que agora chegou a hora da extinção das bananeiras? Há mais de vinte anos, o pesquisador Emile Frison, então Diretor da International Network for the Improvement of Banana and Plantain, afirmou que banana corria risco de extinção num artigo publicado na New Scientist (https://www.newscientist.com/article/mg17723784-800-going-bananas/). Na época, o avanço da Sigatoka Negra era a maior ameaça.
Mas o que mudou na bananicultura nestas duas décadas? No segmento da produção para exportação que cultiva predominantemente bananeiras do Subgrupo Cavendish, como Nanica, Grande Naine, Banana d’água, Caturra…, houve significativo aumento no custo de produção devido à Sigatoka Negra. Na América Central, chegam a ser feitas até 60 a 70 aplicações de fungicida por ano, com aviões sobrevoando os bananais uma vez por semana. Em áreas de produção para consumo local, os produtores que não conseguem fazer controle químico adequado da doença optam pelo cultivo de variedades mais resistentes ou simplesmente deixam de plantar banana.
Apesar de todos os danos causados pela Sigatoka Negra, que não chegou a extinguir as bananeiras, uma nova ameaça surgiu nos últimos anos e vem preocupando produtores e cientistas. Trata-se da raça 4 tropical do fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense (FOC), conhecida como TR4.
LEIA NA ÍNTEGRA: Boletim 18-2024 Banana.docx