Nome científico: Averrhoa bilimbi L.
Nomes populares: bilimbi, biri-biri, biribiri, bilimbim, bilimbino, azedinha, limão-de-caiena
Família botânica: Oxalidaceae
Distribuição geográfica e habitat: é originário do Sudeste Asiático. Pode ser encontrado no Brasil e nos seguintes países e regiões: Caribe, China, Costa Rica, El Salvador, Guiana Francesa, Honduras, Índia, Nicarágua, Panamá, Sri Lanka e Venezuela.
Árvore com até 10 metros de altura.
Folhas: alternas, pinadas, compostas por 5 a 16 pares de folíolos oblongos de 4 a 12 cm de comprimento.
Flores: aparecem em panículas, possuem 5 sépalas e 5 pétalas roxas, 10 estames férteis e pistilo constituído por um ovário elíptico e pubescente, e 5 estiletes curtos.
Frutos: são bagas elipsoides, com 5 a 8 cm de comprimento e 2 a 4 cm de diâmetro, cor esverdeada e estão agrupadas no tronco e nos ramos lenhosos da planta, tendo 6 a 7 sementes achatadas.
Clima e solo: é uma árvore relativamente adaptável a diversas condições climáticas, preferindo áreas com temperaturas médias de 25oC, sem geadas, e precipitação pluviométrica acima de 1.000 mm. Desenvolve-se bem em solos argilo-arenosos ou argilosos, bem drenados e profundos, e ricos em matéria orgânica.
O fruto é considerado muito ácido para consumo ao natural. Geralmente é processado salgado ou doce para confecção de conservas em picles, condimentos e molhos. Quando maduro, é utilizado em geleias e compotas. Constitui boa fonte de vitamina C, ácido ascórbico, cujo alto teor na fruta faz com que seu suco seja considerado antiescorbútico.
As flores são comestíveis.
O extrato etanólico de folhas de bilimbi ou biri-biri tem ação antidiabética, contribuindo para a redução da taxa de glicose no sangue, bem como o teor de triglicerídeos.