Nome científico: Philodendum penatifolium
Nomes populares: banana-de-macaco, banana-de-imbé
Família botânica: Araceae
A planta floresce no mês de setembro e tem fruto em fevereiro, sendo comum no sudeste brasileiro. Desta espécie existem muitas variedades, todas cultivadas como plantas de adorno para jardins. É um arbusto elegante, que geralmente atinge de 2 a 3 m de altura.
Caule: com 10 a 15 cm de diâmetro, é marcado pelas cicatrizes deixadas pelas folhas que caem. É coroado no ápice por um grande número de folhas coriáceas recortadas, lustrosas na face superior e opacas na inferior, com o pecíolo de 0,5 m de comprimento e 1 cm de diâmetro.
Inflorescência: em espádices, protegida por uma espada oval oblonga e coriácea tendo a face externa de cor púrpura e a interna, esbranquiçada.
Frutos: são bagas globosas de cor amarelada semelhante a uma grande espiga de milho.
O fruto é muito apreciado pelos indígenas, assim como por macacos e morcegos.
As sementes são tidas como vermífugas.
Os frutos são comestíveis e misturados com açúcar servem para confecção de doces. As bagas maduras são carnosas, suculentas, mucilaginosas, de sabor ácido adocicado um pouco desagradável.
A raiz é tida como drástica.
Bibliografia: Peckolt – Theodoro e Gustavo – História das Plantas Medicinais e Úteis do Brasil (1888-1914).
(Este texto foi originalmente publicado no site Plantas Medicinais do Brasil, sob o título “O fruto de banana de imbé e açúcar vira doce”)