Nome científico: Rubus erythrocladus Mart.
Nomes populares: amora-branca, amora-verde, amora-do-mato.
Família Botânica: Rosaceae
Distribuição geográfica e habitat: espécie endêmica do Brasil. É encontrada no Campo Rupestre, na Floresta Ombrófila Densa e Mista.
Características Gerais da Amora-Branca:
É um arbusto caducifólio, erva, liana, volúvel, trepadeira ou subarbusto a herbácea, espinescente, de ramos escandentes, com tricomas glandulares longos e curto.
Folhas: compostas, trifolioladas. Estípulas, vermelhas, subuladas, com pelos brilhantes na base e adnatas ao pecíolo. Pecíolo e peciólulos, canaliculados, cerdosos, vermelhos com pelos glandulares e acúleos retorsos. Folíolo central discolor, vernicoso, coriáceo, oblongo, sub-oblongo, elíptico, oval-lanceolado, base cordada ou arredondada, ápice acuminado, bordo glabro, agudamente serreado, com a parte superior opaca castanho-avermelhada clara e a parte inferior nítida castanho-avermelhada ou esverdeada ou acinzentada-escura, com nervuras salientes, apresentando acúleos retorsos pequenos vermelhos, ao longo da costa média.
Flores: brancas, reunidas em panículas terminais. Lacínia do cálice com 3-4 mm de comprimento e 3-4 mm de largura, reflexo, persistente, oval-acuminada ou caudado, sendo a face interna coberta por pelos curtos brilhantes e a face externa apresentando, também, alguns pelos glandulares. Receptáculo floral carnoso piloso. Pétala caduca, ovóide, arredondada com os bordos crenados. Estame, com filete afilando para o ápice, antera com 1-1,5 mm de comprimento e 1 mm de largura.
Frutos: agregados, com receptáculo frutífero carnoso, de sabor doce e agradável.
Clima: planta heliófita, encontrada em bordas de mata e como ruderal em áreas de altitude.
Usos: os frutos são consumidos in natura e também usados para geleias. A planta pode ser cultivada ocasionalmente como ornamental ou frutífera em pomares e jardins.
Curiosidades: é polinizada por abelhas. A dispersão é zoocórica.