(Artigo publicado na Revista Ciência Tecnol. Aliment., Campinas, 27(1): 53-60, jan.-mar. 2007.)
Autores: Roberta ROESLER, Luciana Gomes MALTA, Luciana Cristina CARRASCO, Roseane Barata HOLANDA, Clélia Alves Socorro SOUSA, Glaucia Maria PASTORE.
Resumo: Annona crassiflora (araticum), Solanum lycocarpum (lobeira), Eugenia dysenterica (cagaita), Caryocar brasilense (pequi) e Swartzia langsdorfii (banha de galinha) são frutas do bioma cerrado, conhecidas e consumidas principalmente por populações nativas dessa região. Nesse estudo, as diferentes frações dos frutos acima descritos (polpa, semente e casca) foram avaliadas por meio de extratos aquosos e etanólicos. Alguns extratos mostraram altíssimos conteúdos de compostos fenólicos e foram escolhidos para avaliação do potencial em sequestrar radicais livres por meio do modelo 2,2 difenil-1-picril hidrazil (DPPH). Os melhores resultados foram: extrato aquoso e etanólico de casca de pequi (IC50 igual a 9,44 e 17,98 mg.mL-1 respectivamente), extrato etanólico de sementes de cagaita (IC50 igual a 14,15 mg.mL-1), extrato etanólico de sementes e casca de araticum (IC50 igual a 30,97 e 49,18 mg.mL-1, respectivamente). Este é o primeiro estudo que avalia o potencial em sequestrar radicais livres de frações de frutas do cerrado. Os resultados indicam que os extratos possuem grande potencial antioxidante e estudos adicionais são necessários para avaliar essa propriedade dos extratos como uma aplicação sustentável dos recursos do cerrado nos setores farmacêuticos, cosméticos e nutricionais. Palavras-chave: frutas tropicais; cerrado; atividade antioxidante; DPPH; fenóis.
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