Documentos 133 – EMBRAPA – AUTORES: Francisco Xavier de Souza e José Tarciso Alves Costa
Introdução
A maior contribuição da pesquisa na propagação de plantas não tem sido no desenvolvimento de novos métodos, mas na adaptação de novas técnicas, uso de insumos e inovações tecnológicas que melhoram os procedimentos de manejo dos viveiros e a qualidade da muda. A muda de qualidade superior deve ser sadia, fiel ao tipo e ao nome da cultivar ou clone. Muda desse padrão é condição precípua para tornar a fruticultura mais competitiva, sustentável e produtiva.
O plantio de mudas sadias de elevado potencial genético é fator decisivo para o sucesso de qualquer pomar comercial. As espécies de Spondias como as cajazeiras, cajaraneira e umbuzeiro são propagadas tanto por sementes como por via vegetativa. Outras espécies como a umbu-cajazeira e a cirigueleira, pela ausência de sementes viáveis em seus caroços, são propagadas apenas por meios assexuados.
Essas peculiaridades norteiam a busca por técnicas de propagação por estaquia e por enxertia sobre porta-enxertos de pé franco e clonais de espécies compatíveis na produção de mudas de qualidade. O estabelecimento de pomares comerciais de Spondias, como o da maioria das fruteiras, exige mudas clonadas no plantio. Assim, o método de propagação define a qualidade e idoneidade da muda.
A carência de conhecimentos e de informações sobre as técnicas de produção de mudas de Spondias é, sem dúvida, um dos principais entraves para a implantação de pomares e avanços na domesticação dessas fruteiras. Os resultados e conhecimentos obtidos pela pesquisa, em face de sua importância, são disponibilizados nesta publicação da Embrapa Agroindústria Tropical. Espera-se que essas informações despertem o interesse de viveiristas e contribuam para a melhoria na produção de mudas dessas fruteiras.
Vítor Hugo de Oliveira – Chefe-Geral da Embrapa Agroindústria Tropical
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