Segundo o cientista de alimentos Luis Cisneros-Zevallos, do centro de pesquisas AgriLife da universidade, essas frutas apresentam compostos fenólicos, antioxidantes que agem contra inflamações, diabetes tipo 2 relacionada à obesidade e doenças cardiovasculares. As principais substâncias encontradas são antocianinas, ácido clorogênico, derivados de quercetina e catequinas. Elas atuam em células dos tecidos conjuntivo, vascular e gorduroso, controlando diferentes expressões de genes e proteínas.
Cisneros-Zevallos acredita que essa é a primeira vez que compostos bioativos de frutos mostram potencial para trabalhar em diferentes frentes contra uma doença. O pesquisador ressalta que, de acordo com as estatísticas, 30% da população americana está obesa ou com sobrepeso, e os casos aumentam a cada ano em números alarmantes.
Apesar de os hábitos de vida e a predisposição genética terem uma grande responsabilidade sobre a obesidade, a síndrome metabólica também pode causar o excesso de peso. A equipe pretende continuar a estudar o papel de cada tipo de composto sobre os mecanismos moleculares e confirmar o trabalho em ratos.