Crataeva tapia L. é uma frutífera nativa, de copa arredondada e densa, cujos frutos comestíveis são ingeridos como refresco e bebida vinosa; além disso, possui características medicinais, ecológicas e econômicas pelo uso de sua madeira. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica de suas sementes quando submetidas a diferentes métodos de extração da mucilagem. Para tanto, foram testados os seguintes tratamentos: sementes com mucilagem – testemunha (T1), fricção das sementes em cal virgem, pó de madeira e areia (T2, T3 e T4, respectivamente), sementes com mucilagem secas ao sol e lavadas em água com fricção em peneira (T5 e T6, respectivamente) e fermentação em água por 24; 48; 72 e 96 horas (T7, T8, T9, T10, respectivamente). Após a realização dos métodos de remoção da mucilagem, as sementes foram submetidas à determinação do teor de água e a testes de germinação e vigor (primeira contagem e índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas), cujo delineamento foi inteiramente ao acaso. Pelos resultados obtidos, verificou-se que o teor de água das sementes submetidas aos métodos de extração da mucilagem reduziu, sendo mais elevado nas sementes lavadas em água com fricção em peneira e na testemunha. Os métodos de extração com pó de madeira e fermentação, por 48 e 72 horas (T3, T8 e T9, respectivamente), promovem as maiores porcentagens de germinação, sendo que os melhores resultados de vigor foram verificados nos tratamentos de fricção das sementes em pó de madeira e fermentação por 48 horas (T3 e T8, respectivamente).
Para ler na íntegra o trabalho publicado na Revista Brasileira de Fruticultura, acesse: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010029452014000300021&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt