(Trabalho publicado em 21/04/2016 na Revista Ciência Rural – autores: Bruna Corrêa da Silva de Deus e colaboradores)
A cobertura plástica tem sido utilizada com a finalidade de evitar os efeitos negativos do molhamento foliar sobre a incidência de doenças em videiras ”Niagara Rosada”, reduzir a aplicação de defensivos agrícolas e, dessa maneira, melhorar a qualidade dos frutos. Contudo, na região Norte Fluminense, não se tem estudos relacionados aos efeitos do uso da cobertura plástica na assimilação fotossintética do carbono e na eficiência fotoquímica associada ao fotossistema II (PSII) dessa espécie.
O objetivo deste experimento foi avaliar a capacidade fotossintética em videiras ”Niagara Rosada” cultivadas sob cobertura plástica e sem cobertura plástica no Norte Fluminense. O experimento foi realizado entre abril e junho de 2013, no sítio Tabuinha, localizado no 3o distrito do município de São Fidélis, RJ.
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 2 tratamentos, com cobertura plástica e sem cobertura plástica, e 12 repetições. As avaliações foram relacionadas às variáveis climáticas, às trocas gasosas e ao rendimento quântico máximo do fotossistema II.
Nesta pesquisa, sob a cobertura plástica, foi possível observar a elevação no valor da temperatura máxima do ar em 2,3ºC, redução na umidade relativa em 1,5%, incremento no déficit de pressão de vapor do armax em 0,4kPa, e redução na intensidade luminosa em 47,7%. Essas alterações não causaram comprometimento na eficiência fotoquímica das folhas.
O sistema com cobertura plástica promoveu maior taxa fotossintética líquida (A) pela manhã (8h), e este aumento em A foi associado à maior condutância estomática nesse horário. Neste trabalho, a cobertura plástica utilizada não causou comprometimentos na capacidade fotossintética da videira ‘Niagara Rosada’.
Para ler na integra o trabalho publicado na revista Ciência Rural, acesse: http://www.scielo.br/pdf/cr/v46n6/1678-4596-cr-46-06-00950.pdf