Nome científico: Citrus limettiodes Tan
Nomes populares: lima, lima-doce, lima-da-pérsia
Família botânica: Rutaceae
A lima doce ou lima-da-pérsia tem vários tipos, como a de Goiás e a dourada, entre outros. Recebe o nome de sweet lime em inglês.
O tipo dourado tem casca e polpa amarela a rosada e qualidade semelhante à da lima-da-pérsia comum. É nativa da Índia, produzida em muitos países tropicais. É produzida e comercializada nos mercados pela sua baixa acidez e valor medicinal.
O fruto é uma baga de tamanho médio, subgloboso, oblongo ou elíptico, com base e ápice arredondados, com aureola ou sem, com média de 140 g, poucas sementes, em torno de 6 a 10 por fruto, e polpa de cor amarelo-pálida, esbranquiçada, com textura macia a firme, com eixo sólido. A casca é lisa e amarela ou dourada, com muitas glândulas de óleo, com 10 segmentos, polpa sucosa, cor do suco pálido, com 50% do peso do fruto.
Na Ceagesp, a lima é mais ofertada entre julho e novembro e, depois, entre março e abril.
Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas
Vitaminas – B2- 27 mcg; niacina (B3) – 0,13 mg; vitamina C – 30.
Minerais – potássio – 350 mg; sódio – 62 mg; cálcio – 55 mg; fósforo – 36 mg.
As limas doces são parentes das limas ácidas, mas de espécie diferente e têm como característica principal sua baixa acidez, que a faz preferida por crianças e pessoas de idade, além de também ser reputada como medicinal e muito apreciada.
Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas
A lima-da-pérsia, ou simplesmente lima, é uma espécie de citro, da qual se desconhece, em nível de cultivo comercial, variedades distintas. Ela possui menor conteúdo de açúcar que a laranja, mas quase a mesma quantidade de ácido cítrico, daí muitos consumidores a considerarem insípida, e alguns não apreciarem o amargor residual que apresenta. Entretanto, é muito apreciada por consumidores cativos, razão pela qual há uma oferta constante no CEAGESP de São Paulo,SP, mas num volume relativamente pequeno, frente a outras frutas cítricas. Seu mercado é exigente em termos de tamanho de frutos, que quanto maiores, mais bem cotados.
Devido à sua sazonalidade, pode proporcionar bons rendimentos aos produtores que consigam produzi-la com bom calibre nas épocas de menor oferta. Em geral, é consumida na forma de fruta fresca, mas na Índia ela é cozida inteira e servida como sobremesa, preservada na forma de picles ou de geleia. Outras áreas de cultivo são as costas da Palestina e do Egito. (EDUARDO SANCHES STUCHI. Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Diretor Científico da Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro).