A araucária entrou em processo decisivo de extinção. O professor da Universidade Federal do Paraná Flávio Zanette afirma que a decadência da espécie atingiu “nível crítico nos últimos anos” e a Araucária deixou de estar apenas ameaçada. Para repor as árvores com idade avançada uma série de ações imediatas devem ser tomadas para evitar o fim da árvore símbolo do estado. Estudioso da araucária há mais de 30 anos, o professor Zanette defende as técnicas de enxerto como uma saída para estimular o plantio econômico da espécie, contribuindo para sua preservação. Entre as vantagens da araucária enxertada, está o início de produção de pinhões em período inferior a 10 anos. O professor afirma que não há tempo de repor as árvores idosas se não houver uma ação efetiva.
Cerca de 1.500 mudas de araucária foram distribuídas gratuitamente na UFPR em comemoração aos 30 anos de criação do Laboratório de Micropropagação Vegetal, que deu início às pesquisas com a Araucária na instituição. Junto com as mudas, foi distribuído o livreto “Enxertia de Araucária para Produção de Pinhão”, de autoria do professor Zanette, ensinando os procedimentos necessários para que a muda produza pinhões com qualidade e mais rapidez. O telefone para mais informações é (41) 3350-5728.