BOLETIM 13/2019
LANGSAT
Nome científico: Lansium domesticum Jack
Nomes populares: duku ou longong. Em Java é chamado de lanzon
Família botânica: Meliaceae
Distribuição e habitat: nativo da península Malaia, das Filipinas e da ilha de Java, na Indonésia, ocorrendo em todos os locais citados, em condições tropicais. É conhecido também na Tailândia, na Índia em outras localidades da Indonésia. Foi introduzido no Havaí, no Suriname, na Costa Rica e no Brasil.
Características gerais: é uma planta grande, com 15 a 20 metros de altura, com tronco único, grosso, com cerca de 30 a 40 cm, na fase adulta. Suas folhas são pinadas, com 5 a 7 folíolos, com 10 a 15 cm de comprimento, de cor verde-escura e espessas. As flores são bissexuais, ou hermafroditas, abundantes e crescem em racemos, de 10 a 30 cm de comprimento, dando os frutos em cachos. Os frutos são pequenos a médios, podendo chegar a 4 a 5 cm de diâmetro, no tipo duku, mas menores no langsat comum, com 2 a 3 cm, com sabor subácido, aromático e sucoso, tendo frutos com látex e sementes. O que difere nos outros tipos de langsat é o fruto sem sementes, o qual é chamado de longong, que também é mais doce. O outro tipo, duku, tem fruto maior, é doce e com menos látex. A casca do fruto é coriácea, de cor creme, com 5 segmentos brancos ou translúcidos, com polpa da mesma cor.
Clima e solo: prefere solos ricos e bem drenados, sendo o clima tropical chuvoso, ou subtropical, o de sua ocorrência, mas suporta temperaturas de até 12o a 14o C, mas o ideal é acima de 18o C.
Usos: é consumido ao natural, principalmente o tipo sem sementes, sendo o tipo longong o preferido. Deve-se separar o látex para o consumo e os frutos devem estar bem maduros. É fonte de vitamina C, tem ácido fólico, tiamina e potássio. A casca e as sementes são usadas, moídas, como repelente a insetos.