Nome científico: Muntingia calabura L.
Nomes populares: calabura, capulin, cereja-do-paraná, cereja-das-antilhas, calabur, jamaican cherry, panama-berry, uvilla, teresita.
Família botânica: Muntingiaceae
Distribuição geográfica e habitat: originária da América Central, desde o México até a Colômbia. Ocorre no Brasil e nos seguintes países: Belize, Argentina, Bolívia, Caribe, Colômbia, Costa Rica, Guiana Francesa, Equador, El Salvador, Guianas, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru.
É um arbusto ou árvore de porte médio, com 3 a 12 metros de altura, com copa de ramos pendentes, rápido crescimento, iniciando a frutificação aos 2-3 anos.
Tronco: quando jovem, o caule e os ramos possuem coloração escura com traços brancos.
Folhas: simples, alternas, discolores, sendo pubescentes-aveludadas na face inferior, de 5 a 8 cm de comprimento, margens serreadas.
Flores: são brancas com 2 cm de diâmetro, possuindo 5 sépalas e 5 pétalas, andróginas, solitárias, dispostas em cimeiras, com número livres de estames.
Frutos: são bagas globosas, pequenas, arredondados e plurilocular de cor vermelha e com várias sementes por fruto, comestíveis, adocicados e ricos em vitamina C, ferro, cálcio e fósforo, de sabor doce.
Clima e solo: desenvolve-se em clima quente. Se adapta a vários tipos de solos, inclusive os arenosos e úmidos.
Os frutos podem ser usados para doces. São geralmente consumidos ao natural.
A casca pode ser usada na fabricação de cordas.
A madeira pode ser usada na carpintaria.
Descobertas recentes sugerem alta capacidade antioxidante, inibição da capacidade de peroxidação lipídica, além de ser um potente agente clareador da pele. Extratos da planta são usados na medicina popular nordestina como antibacterianos.
A árvore é bastante ornamental, proporcionando boa sombra durante o ano todo, sendo bastante utilizada no planejamento urbano, na decoração de ruas, avenidas e praças no território brasileiro. Por crescer com rapidez e frutificar intensamente, despertou o interesse no setor de manejo de fauna de áreas silvestres, como uma espécie de enriquecimento da flora, podendo ser indicada em programas de reflorestamento. Pode ser plantada ao redor de lagos e rios para alimentar peixes.
Curiosidades: a planta é autocompatível, apresentando autopolinização espontânea, com flores visitadas por abelhas e frutos consumidos por morcegos e periquitos que, são os principais dispersores de sementes. Por ser facilmente dispersada pelos pássaros, pode se tornar invasiva em algumas situações.